Segundo o caderno de Parâmetros de Custos de Geração e Transmissão do PDE 2030 (Plano Decenal de Expansão de Energia 2030), lançado pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), no final de janeiro, as fontes eólica e fotovoltaica tiveram seus custos de implantação e operação reduzidos, refletindo as tendências de mercado observadas.
Já fontes como PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e CGH (Centrais Geradoras Hidrelétricas), Biomassa (Bagaço de Cana, Cavaco de Madeira) e Biogás mantiveram os níveis de custos equalizados com os utilizados para o PDE 2029.
Alguns custos de usinas termelétricas a gás natural, carvão, nuclear, eólica offshore e de tecnologias de armazenamento, como usinas reversíveis e baterias, tiveram aumento em relação ao estudo do ano passado.
De acordo com o relatório, isso pode ser justificado, na maioria dos casos, devido ao maior valor adotado como referência de moeda estrangeira, se comparado com o considerado no PDE 2029, que tem grande impacto em parcelas desses valores.
Sobre o PDE 2030
O Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 apresenta detalhes das fontes energéticas consideradas como oferta para a expansão de energia nos estudos, assim como os custos referenciais das interligações entre os subsistemas.
Vale ressaltar que fontes como fotovoltaica flutuante e biogás passaram a ser consideradas a partir do PDE 2030, não tendo assim base de comparação.
Uma resposta
A tendência é que essa inflexão permaneça até, obviamente, atingir uma establilidade temporal e, por conseguinte, um competitivadade inexorável perante as demais fontes primárias. Temos que lamentar que ainda estamos à espera da análise em caráter definitivo pelo congresso nacional da resoluçao 482 que trata das energias alternativas e renováveis . Esperamos que não haja surpresas desagradáveis.