O mercado de rastreadores solares apresentou alta significativa no Brasil. Segundo relatório “Global Solar PV Tracker Market Share 2021”, publicado pela consultoria britânica Wood Mackenzie, o segmento aumentou de 1.992 MW de potência instalada, em 2019, para 2.788 MW, em 2020 – um crescimento de 40%, mesmo em meio à pandemia da Covid-19.
Entre as empresas que se destacaram neste setor, está a STI Norland – reconhecida como a principal fornecedora de trackers do Brasil e da América Latina, segundo a pesquisa.
A companhia espanhola passou de 39% de participação de mercado no país para 70% no ano passado, liderando o ranking pela segunda vez consecutiva. A condição se estende a todo o hemisfério sul.
Já a nível América Latina, a empresa espanhola dobrou sua participação em relação ao ano anterior, elevando de 17%, em 2019, para 35% e alcançou a 5ª posição no ranking mundial das principais empresas do setor.
“O último ano, sem dúvidas, foi um dos que mais enfrentamos desafios, em todo o mundo e em todos os aspectos. Mas desde o início desenhamos estratégias com o que estava ao nosso alcance e focamos em continuar com nossas entregas. O resultado foi muito positivo e conseguimos atravessar esse ano superando nossas expectativas”, disse Javier Reclusa, CEO da STI Norland.
Com suas oito filiais pelo mundo, a STI foi responsável em 2020, por exemplo, por fornecer 3.102 MW de seus equipamentos para usinas solares. O aumento foi de 99% em relação ao ano anterior, durante o qual foram fornecidos 1.558 MW de rastreadores solares.
Reclusa ressaltou que esses resultados foram alcançados devido aos esforços feitos pela equipe e pelo crescente interesse da população mundial por esse tipo de fonte de energia. “Continuaremos a manter o ritmo para oferecer a todos que vêm percebendo o potencial da solar fotovoltaica como fonte renovável”, conclui o executivo.