Um grupo de pesquisadores do Departamento de Energia dos EUA desenvolveu uma nova célula solar, baseada em seis camadas fotoativas com uma taxa de eficiência de 47,1%, que pode capturar a luz de partes específicas do espectro solar.
“O dispositivo contém cerca de 140 camadas totais de vários materiais III-V para apoiar o desempenho dessas junções, e ainda é três vezes mais estreito que um cabelo humano”, explicaram os cientistas.
De acordo com o estudo, realizado no NREL (Laboratório Nacional de Energia Renovável), a célula pode ser usada em energia fotovoltaica concentradora e tem potencial para atingir uma taxa de eficiência de 50%.
O custo de produção de células solares baseadas em compostos de materiais dos elementos III-V – nomeados de acordo com os grupos da tabela periódica a que pertencem – limitou essas tecnologias a aplicações de nicho, incluindo drones e satélites.