Após anos de pressão pública, a Universidade de Harvard, localizada na cidade de Cambridge, estado de Massachusetts (EUA), anunciou que não fará mais investimentos em combustíveis fósseis. É o que afirmou o presidente da universidade, Lawrence Bacow.
Com a mudança, a instituição usará sua dotação de US$ 42 bilhões para apoiar a economia verde, juntando-se a uma onda crescente de investidores que se afastam de indústrias poluentes.
“Devemos agir agora como cidadãos, como acadêmicos e como uma instituição para enfrentar esta crise em todas as frentes que temos à nossa disposição”, disse Bacow, em carta divulgada no site da universidade.
“Dada a necessidade de descarbonizar a economia e nossa responsabilidade como fiduciários de tomar decisões de investimento de longo prazo que apoiem nossa missão de ensino e pesquisa, não acreditamos que tais aportes sejam prudentes”, ressaltou.
O executivo enfatizou ainda que Harvard já encerrou todos os aportes diretos em empresas que exploram combustíveis fósseis e não entrará novamente nesse setor.
No entanto, explicou que possuem ainda investimentos em alguns fundos de ação com participações nessa indústria, mas que constituem menos de 2% do capital, “um número que continua a diminuir”, finalizou.
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