Adesão à solar aumenta e faturamento de empresa cresce 370%

A Entec Solar registrou no primeiro semestre deste ano acréscimo na quantidade e no porte dos pedidos
06-10-21-canal-solar-Adesão à solar aumenta e faturamento de empresa cresce 370%
Segundo dados da ANEEL, foram 142,2 mil novos consumidores de energia solar

Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) apontaram que, no primeiro semestre deste ano, houve um crescimento de 44% na adesão à energia solar no Brasil em comparação com o mesmo período de 2020. Ao total, foram 142,2 mil novos consumidores.

Em meio a este cenário de expansão, empresas que fornecem sistemas fotovoltaicos estão registrando aumento na quantidade e no tamanho dos projetos demandados e, por consequência, contabilizam incremento no faturamento.

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Como é o caso da Entec Solar, com sede em Curitiba (PR), que registrou, nos primeiros seis meses deste ano, alta de 370% no faturamento, frente ao igual período de 2020. Reflexo, este, do acréscimo no número de projetos, os quais, em média, são de maior porte que os encomendados no primeiro semestre do ano passado. 

“De janeiro a junho deste ano, tivemos 281 novos projetos, enquanto, nesse mesmo período, em 2020, foram 116. Ou seja, 242% mais. E esses novos somaram 2,6 mil kWp, ante 798 kWp dos do primeiro semestre de 2020, um salto de 326%”, disse Fernanda da Silva Pereira, CEO da Entec Solar. “Assim, enquanto se tem uma média de 9,25 kWp em 2021, no ano passado a média era de 6,8 kWp”, acrescentou. 

Leia mais: Proauto estima encerrar 2021 com alta de 36% no faturamento

Para Fernanda, há um fator conjuntural que fomenta a busca pela fonte fotovoltaica: a estiagem no Centro-sul do Brasil, que fez baixar o nível dos reservatórios, pôs a geração de eletricidade por matriz hídrica em alerta e aumentou os custos, sentidos pela população na conta de luz. 

A executiva identificou ainda que, entre consumidores de vários portes, há uma maior compreensão das vantagens em curto, médio e longo prazo, ao se investir em geração fotovoltaica. 

Além da relação custo-benefício do ponto de vista financeiro, ela destacou que se entende cada vez mais a importância de se investir em uma matriz sem impactos ambientais e de fonte renovável. “É, ainda, uma geração cujos investimentos demandam postos de trabalho e fomentam o desenvolvimento tecnológico”, enfatizou. 

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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