Seja operadoras de telefonia ou instituições financeiras, a energia solar está sendo uma alternativa para ajudar nas metas de carbono zero de empresas de diversos segmentos.
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A BK Brasil, operadora da rede de fast-food Burger King e Popeyes, é uma delas. Isso porque a companhia anunciou que está investindo em projetos de GD (geração distribuída) fotovoltaica.
O objetivo com esta iniciativa é abastecer os restaurantes com energia limpa, a partir de fazendas solares – contribuindo assim com a meta de reduzir em 30% a emissão de gases do efeito estufa em toda rede até 2030.
Atualmente, a empresa possui cinco usinas de GD, em fase de conexão, nas cidades de Itaboraí e Itaguaí (RJ), Saltinho (SP), Brasília (DF) e Cajamar (SP) – esta última está em funcionamento desde outubro de 2021.
Segundo a BK Brasil, a planta possui 30 mil m², 4.560 módulos fotovoltaicos e capacidade de gerar 3.121 MWh/ano, o que corresponde ao consumo de cerca de 24 restaurantes da companhia.
“Desde que iniciamos as construções das nossas fazendas de geração distribuída tínhamos uma visão a longo prazo e, por isso, o projeto está diretamente interligado com um de nossos recém-divulgados compromissos de ASG (Ambiental, Social e Governança)”, disse Gustavo do Valle Fehlberg, vice-presidente de Desenvolvimento da BK Brasil, Burger King e Popeyes.
Recursos e metas da BK Brasil
Os recursos necessários para construção destes empreendimentos foram obtidos por meio de uma composição de investimentos próprios, realizados pela H2energy e Eco Partners. Com todas essas cinco usinas em operação, a companhia terá 57% das lojas próprias em baixa tensão distribuída. A meta da BK é ter pelo menos 80% das lojas em baixa tensão até o final de 2023.