A energia solar está cada vez sendo escolhida por escolas no Brasil para gerar economia e sustentabilidade. No Rio Grande do Sul, por exemplo, 15 escolas técnicas agrícolas irão instalar usinas fotovoltaicas.
Já no Rio Grande do Norte, o governo assinou, no final de dezembro, dois termos de cooperação com a Neoenergia-Cosern para viabilizar a instalação de painéis solares em todas as 620 escolas que compõem a rede estadual de ensino.
Fortaleza (CE) também não ficou de fora. O Centro Educacional Pedagógico Eça de Queirós, localizado na região, está obtendo uma economia de R$ 8 mil com a instalação de um sistema fotovoltaico de 75 kWp.
Segundo André Lessa, sócio da Suntech, empresa responsável pela implementação da usina, foram utilizados 168 módulos de 445 W da Risen Energy e um inversor WEG de 60 kW.
A planta está em operação na escola desde julho de 2021 e tem uma geração média de 9,5 MWh. Para a construção do empreendimento, Lessa destacou a importância da qualificação profissional – fundamental para a companhia conseguir entregar o resultado esperado para o cliente.
“Os cursos do Canal Solar, por exemplo, nos ajudaram muito. Fizemos o de usinas, de aterramento e mercado e regulação. Os mesmos foram essenciais para a preparação da equipe de engenharia”, ressaltou o executivo.
Jundiaí terá 1ª escola abastecida solar
Com um investimento de R$ 12 milhões, a EMEB Joaquim Candelário de Freitas será a primeira escola de Jundiaí a contar com um sistema fotovoltaico para suprir a demanda por energia elétrica, segundo a Prefeitura do Município.
A usina de 72,36 kWp conta com 171 painéis solares. Além de estar integrada à praça localizada ao lado do edifício, a unidade escolar contará com iluminação em LED, aquecimento solar (água) e reuso de água para limpeza de área externa.