Um levantamento realizado pela Greener, empresa de pesquisa e consultoria do setor de energias renováveis, apontou quais são as empresas que mais importaram módulos fotovoltaicos para o Brasil entre os meses de janeiro e novembro de 2021.
O estudo analisou os resultados obtidos por 73 marcas do setor solar e chegou à conclusão que as dez primeiras colocadas foram responsáveis por 81% do total de volumes importados nos onze primeiros meses do ano passado.
Um dos principais destaques da pesquisa foi o resultado obtido pela fabricante chinesa ZNshine, que contabilizou crescimento de 150% na comparação com 2020.
O aumento no número de produtos importados colocou a companhia no “Top 10” nacional. O resultado foi comemorado pela empresa, que destacou que o aumento na importação de equipamentos tem relação com a tecnologia de revestimento em grafeno, comercializada pela companhia no país e que proporciona menores riscos causados pelo hot-spot em relação aos módulos solares convencionais.
“Os produtos com grafeno possuem uma ótima aceitação no mercado brasileiro e os feedbacks de satisfação têm sido bem positivos. Este resultado é o reconhecimento do mercado por todo nosso trabalho, por isso estamos muito agradecidos e orgulhosos, a inspiradora fornecedora de módulos fotovoltaicos comprometida em fazer a diferença em escala global”, destacou, em nota, a companhia.
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Além de analisar o desempenho das empresas do setor solar, o estudo publicado pela Greener mostra ainda que o volume de importação de módulos fotovoltaicos no Brasil registrou um crescimento de 82,3% entre os meses de janeiro e novembro de 2021 (8,70 GW) na comparação com o ano completo de 2020 (4,77 GW).
O aumento na importação da tecnologia, segundo a consultoria, tem relação direta com a redução nos preços dos equipamentos ao longo dos últimos anos, que – apesar de terem subido em 2021 em meio a pandemia – no geral, caíram bastante desde 2018 em razão da maior escala e da maior competitividade entre as empresas.