Não são raros os relatos referentes a acidentes que ocorrem por causa de estruturas energizadas, frutos de um sistema de aterramento e equipotencialização inexistente ou ineficiente.
Para que um sistema fotovoltaico opere corretamente e com segurança, é fundamental que o projeto de aterramento seja elaborado com uma atenção especial, visto que é através dele que garantimos a segurança de equipamentos e pessoas.
Saiba mais sobre aterramento
https://canalsolar.com.br/sistema-de-aterramento-de-uma-usina-solar-fotovoltaica/
Equipotencialização e continuidade
Diferentemente do aterramento, onde os elementos condutores obrigatoriamente precisam ter contato com a terra, podemos definir a equipotencialização como a interligação das estruturas metálicas não energizadas que compõem o sistema fotovoltaico a um ponto aterrado.
A equipotencialização e o aterramento permitem que o potencial elétrico de todas as estruturas sejam iguais, evitando que pessoas sejam expostas a riscos durante uma descarga elétrica ou qualquer outra situação (como falha de isolação em cabos e componentes).
Para existir uma equipotencialização, é necessário um sistema de aterramento funcional. Em usinas solares a equipotencialização requer que os componentes que possuem partes metálicas sejam eletricamente conectados e apresentem continuidade elétrica.
Por exemplo, é necessário garantir a condutividade elétrica entre molduras de módulos fotovoltaicos e estruturas de fixação, entre as carcaças dos inversores, quadros elétricos e outros componentes. Quando pensamos em sistemas de energia solar de grandes dimensões, a equipotencialização de todas as estruturas pode ser um trabalho oneroso e demorado.
Para viabilizar a equipotencialização em grandes usinas são necessárias soluções rápidas, que facilitam a tarefa de instalação, requerendo apenas o uso de ferramentas apropriadas para realização do serviço.
Solução Rayvolt
Nos cabos de aterramento e equipotencialização ou “rabichos de aterramento” (como são popularmente conhecidos), a crimpagem do cabo é necessária para que o mesmo seja conectado com parafusos e porcas às molduras de alumínio dos módulos e posteriormente ao condutor de aterramento do sistema.
Com a solução Rayvolt não é necessária a crimpagem, tampouco a conexão por parafusos e porcas, diminuindo assim os riscos de má conexão, que podem levar a um falho sistema de equipotencialização. Com o clip de aterramento Rayvolt basta uma única ação para que o isolamento do cabo seja cortado e conectado à estrutura em que se deseja realizar o aterramento, conforme ilustrado nas imagens abaixo.
Essa nova forma de aterramento e equipotencialização das estruturas, além de diminuir os equipamentos necessários para a sua realização, diminui também a mão de obra para instalação, consequentemente diminuindo o tempo de montagem, o que proporciona uma vantagem considerável na construção de usinas solares.
A solução Rayvolt funciona para todos os módulos com estrutura de alumínio de 1,5 a 2,5 mm e seção transversal de cabo flexível multifibra de 6 mm2 (H07V-K6mm2).
O grampo Rayvolt é também adequado para conectar trilhos de aço galvanizado de suporte, além de estar em conformidade com as normas IEC 61730-2:2007, IEC 60947-1:2007 e EN 60068-2-11:1999. O clip também conta com um símbolo de aterramento estampado na sua face superior garantindo um aterramento claramente identificado.
Possui tratamento superficial rico em alumínio evitando assim a oxidação galvânica entre diferentes tipos de materiais, podendo ser utilizado em ambientes corrosivos classificados entre C4 e C5 entre 25 à 30 anos. O clip também conta com um símbolo de aterramento estampado na sua face superior garantindo um aterramento claramente identificado.
4 respostas
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