Pessoalmente falando, eu costumo brincar que essa regulamentação dará início ao solar versão 2.0 aqui no Brasil.
Tendo como base os sistemas fotovoltaicos que já conhecemos, o solar versão 2.0 seria todos os novos sistemas que adotarem as baterias, como fonte de armazenamento para armazenar parte da geração excedente convertida pelos inversores fotovoltaicos.
A feira Intersolar recém realizada entre 23 a 25 de agosto, comprova que os inversores híbridos e as baterias de íon lítio, foram os itens mais procurados pelos clientes finais, integradores e distribuidores que foram ao evento.
É muito importante para um projeto fotovoltaico além de gerar sua própria energia visando redução de até 95% da conta de energia, também armazenar parte desta energia para momentos em que por algum motivo qualquer, como por exemplo, manutenção na rede elétrica, aquela unidade consumidora venha ficar sem o abastecimento de energia elétrica vinda da rede distribuidora.
Além da economia financeira aqui mencionada, estamos falando agora segurança energética. Ou seja, uma unidade consumidora que além de gerar sua própria energia, uma vez apta a também armazenar parte do excedente gerado, a mesma continuará tendo energia para o abastecimento das cargas prioritárias, previamente determinada pelo consumidor final na construção do projeto.
Desta forma, sistemas prioritários como: câmeras de segurança, alarmes, moldem Wi-Fi, iluminação geral, portões elétricos e geladeiras, estarão funcionando e sendo alimentados normalmente pelos conjuntos de baterias, mesmo na ausência da energia convencional oriunda da rede elétrica que usualmente alimentam essas e todas as outras cargas de uma unidade consumidora convencional.
Sejam todos bem-vindos ao solar verão 2.0. Um novo jeito de gerar e armazenar uma energia limpa e sustentável, afinal, com tanta evolução tecnológica que estamos experienciando nossas ultimas décadas, não faz sentido nos privarmos do seu uso, mesmo na ausência do abastecimento de energia pela rede elétrica.