O Brasil atingiu a marca de 22 GW de capacidade operacional em energia solar na tarde desta segunda-feira (21), somando os segmentos de geração distribuída (14,986 GW) e centralizada (7,017 GW). É o que apontam dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), apurados pelo Canal Solar.
O montante foi alcançado com a entrada em operação de novas usinas de grande porte, como a UFV Pedranópolis 2, localizada no interior do estado de São Paulo. O novo registro também acontece menos de um mês após a fonte ter atingido a marca dos 21 GW, em 25 de outubro.
Segundo a Agência, a capacidade operacional da solar no país já registra um crescimento próximo de 70% no ano, com cerca de 9 GW acrescidos. Na primeira semana de janeiro, o Brasil havia acabado de atingir 13 GW.
Nos últimos cinco meses, o ritmo de crescimento da energia fotovoltaica tem sido de praticamente de 1 GW por mês, o que ajudou a fazer com que atingisse a terceira posição na matriz elétrica brasileira, ficando atrás somente das fontes hídrica e eólica.
No entendimento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), mantendo-se o atual ritmo de crescimento, a solar tem tudo para assumir a vice-liderança em breve.
A entidade também acredita que a fonte deverá encerrar 2022 com 25 GW de capacidade operacional, sendo 17,2 GW em geração própria e outros 7,8 GW em grandes usinas.
No último relatório da Associação, com dados colhidos até o dia 5 de novembro, a energia solar sozinha havia sido responsável por trazer ao país mais de R$ 110 bilhões em novos investimentos, com a criação de mais de 640 mil empregos acumulados desde 2012.