A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) anunciou que já estão abertas as inscrições para seus clientes dos mais diversos setores que queiram participar do Programa de Eficiência Energética da empresa.
A ação prevê a destinação de recursos a projetos que visem à redução do desperdício de energia com ações como troca de equipamentos, realização de treinamento e capacitação, reciclagem e uso de fontes renováveis.
Para 2023, o edital prevê R$ 2,5 milhões para projetos de clientes industriais e residenciais. Outros R$ 2,5 milhões estão previstos para as demais categorias, sendo elas: Comércio e Serviços; Poder Público; Rural; Serviços Públicos; e Iluminação Pública.
Para participar desta Chamada, segundo a Celesc, as propostas devem estar pautadas em ações de melhoria de instalação, que são ações realizadas em instalações de uso final de energia elétrica envolvendo a troca ou melhoramento do desempenho energético de equipamentos e sistemas.
Projetos que contemplem, além das ações de melhoria, a inclusão de geração de eletricidade a partir de fontes incentivadas também poderão participar do processo de seleção.
A companhia afirmou que poderão ser beneficiados todos os consumidores atendidos na área de concessão da Celesc com registro no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e que estejam em dia com suas obrigações legais perante a empresa.
As propostas devem ser entregues até 16 de abril de 2023, com envio exclusivo pelo sistema de gestão de Chamadas Públicas, no site.
Thiago Jeremias, gerente da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética da Celesc, ressalta que a chamada pública de projetos de eficiência energética é uma das formas mais transparentes e isonômicas de seleção de projetos, pois permite que qualquer consumidor que tenha interesse submeta o seu projeto.
“No entanto, as regras, que são definidas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), são bastante rigorosas, por esse motivo é importante estar atento a todas as exigências do edital, para não ter o projeto desclassificado”, salientou.
“Em tempos que os custos com a energia elétrica têm representado uma grande parcela no orçamento das empresas, a eficiência energética mostra que a energia mais barata é aquela que não é consumida. Nesse caso, desperdiçada”, concluiu Jeremias.