De acordo com o Estudo Estratégico de Geração Distribuída da Greener, de janeiro a agosto de 2022, o preço do polissilício manteve a tendência de alta, valorizando cerca de 26%.
Já entre novembro e dezembro do ano passado, a consultoria apontou que o custo teve queda de 53%, chegando ao valor de US$ 17/kg no início de 2023.
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“A entrada em operação de novas fábricas de polissilício em 2022 tem elevado a capacidade produtiva do insumo, expandindo a oferta e influenciando a queda do preço”, destacou a pesquisa.
As cotações da Commodity apresentaram, contudo, uma elevação em fevereiro depois da forte queda no quarto trimestre de 2022. “Apesar do início de forte volatilidade, diferentes especialistas apontam tendência de preços de módulos em média, inferiores a 2022”.
Preço do aço
Após uma sequência de quedas, a Greener relatou que o preço do aço voltou a subir a partir de novembro do ano passado, porém em janeiro de 2023 permaneceu abaixo de janeiro de 2022.
A alta ocorreu especialmente devido a uma maior demanda por insumos industriais das principais economias do mundo. “O custo do aço impacta o valor de fabricação de estruturas de fixação, especialmente para as usinas fotovoltaicas de solo”, ressaltaram.
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Segundo a Greener, as estruturas de fixação são compostas basicamente por alumínio ou aço para garantir a flexibilidade do material e vida útil mais longa.
“Embora o alumínio seja produzido no Brasil, sua composição de preço é baseada em cotações de dólar e da Bolsa de Metais de Londres (London Metal Exchange – LME), podendo impactar diretamente no custo final das estruturas”, explicaram.
Os dispositivos de instalação englobam cabeamento, proteção do sistema, dispositivos de conversão, além de insumos como cobre, alumínio, polímeros e aço.