A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) registrou nos primeiros dias de março que o Brasil ultrapassou a marca de 190 GW de capacidade instalada centralizada na matriz elétrica para uso de toda a população conectada ao SIN (Sistema Interligado Nacional).
Até esta segunda-feira (06), 23,4 mil unidades geradoras ofereciam juntas uma potência fiscalizada de 190,79 GW, sendo 103,2 GW (53,58% do total) de usinas hidrelétricas de grande porte, 46,15 GW (24,70%) de termelétricas e 24,92 GW (13,12%) de usinas eólicas.
Um total de 26 usinas entrou em operação comercial em fevereiro, sendo 14 eólicas (274 MW), seis termelétricas (263,3 MW) e seis solares fotovoltaicas (215,9 MW). De acordo com a ANEEL, 83,44% da geração de energia do país é considerada renovável.
Para Sandoval Feitosa, diretor-geral da ANEEL, os números alcançados refletem o excelente cenário de expansão de geração por fontes renováveis que o país está vivenciando.
“O acréscimo de mais de 2 GW na nossa matriz nos dois primeiros meses do ano ratificam o recorde previsto para a expansão da geração este ano e demonstram o avanço farto das energias renováveis em nosso país, o que agrega mais segurança e confiança para nosso sistema”, destacou Feitosa.
Uma expansão de 2,04 GW foi registrada no primeiro bimestre de 2023, sendo verificado um crescimento de 753,8 MW na matriz apenas em fevereiro. A geração eólica respondia sozinha, até 28/02, por 1,14 GW acrescido à capacidade de geração este ano.
Com relação às usinas solares fotovoltaicas, as mesmas somaram 580 MW de ampliação da matriz no mesmo período, e as termelétricas tiveram uma ampliação de 269,7 MW.
Treze estados de quatro regiões brasileiras possuem usinas com operação iniciada este ano. Destacam-se o Rio Grande do Norte, com expansão de 579,6 MW no bimestre; Minas Gerais, com 494,0 MW; e a Bahia, com 347,9 MW.
Segundo a Agência, se considerado apenas o mês de fevereiro, a Bahia apresentou o maior crescimento, com novos 184,1 MW em operação, provenientes de usinas eólicas.