A LUZ, a subsidiária de geração solar distribuída do grupo Delta Energia, está expandindo seus negócios para atuar como uma comercializadora varejista, e sua estratégia é investir em uma experiência 100% digital para conquistar os novos consumidores que devem entrar no mercado livre a partir do próximo ano.
A meta da companhia é conquistar 15% do total de 72 mil novas empresas que poderão migrar a partir de janeiro de 2024, quando a portaria 50/2022 do MME (Ministério de Minas e Energia) entrará em vigor.
Luiz Fernando Leone Vianna, vice-presidente Institucional e Regulatório do grupo Delta Energia, destaca que o sucesso no varejo de energia se baseia em três pilares:
- Estratégia de marketing, direcionada a uma massa de consumidores muito maior do que as comercializadoras estão acostumadas a lidar até o momento;
- Recursos humanos, que incluirão não apenas os profissionais tradicionais das comercializadoras, mas também outros especializados em atender as necessidades do varejo, vindos de empresas de telefonia, empresas de software (Google, Aol, Bing, Yahoo, etc.), bancos, startups, entre outros;
- Tecnologia, pois sem ela não será possível atender a um grande número de consumidores com custos competitivos e estabelecer uma posição diferenciada no mercado.
Rafael Maia, CEO da LUZ, afirmou, em entrevista ao Canal Solar, que uma das estratégias envolve a utilização ampla do marketing digital, Google, Meta, LinkedIn, SEO e mídia paga. “Também estamos produzindo muito conteúdo para explicar ao cliente como funciona o mercado livre e quais serão as mudanças”.
Ele também revelou que, em uma pesquisa recente realizada pela própria empresa, quase 80% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar em mercado livre.
Atualmente, a LUZ está negociando contratos com potenciais clientes, que poderão receber descontos de até 30% em suas faturas ao optarem pela portabilidade. Essa expansão dos negócios da companhia está alinhada com a diretriz de crescimento e diversificação de portfólio do Grupo Delta Energia, do qual a fornecedora de energia digital faz parte.
“O Brasil tem passado por transformações no setor elétrico. A abertura do mercado livre de energia para consumidores de alta tensão sem limite mínimo de consumo é apenas uma preparação para o que está por vir no futuro”, enfatizou Luiz Fernando Vianna.
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Em relação à geração distribuída, a LUZ tem um plano de alcançar 50 usinas fotovoltaicas e 100 mil clientes até o final de 2024, totalizando uma capacidade instalada de 150 MW. Essa expansão também prevê a criação de 5.500 empregos diretos e 15 mil indiretos.
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