O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apresentou neste mês os resultados iniciais do Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (Sistema Interligado Nacional) – PAR/PEL 2023. O estudo engloba o período entre 2024 e 2028.
Para o ciclo, estão estimados R$ 49 bilhões em investimentos. Deste valor, R$ 4,9 bilhões serão destinados para novas obras, enquanto o restante será atribuído a construções de ciclos anteriores.
No total, cinco estados concentram por volta de 70% do investimento previsto: Maranhão (R$ 9,9 bilhões), Goiás (R$ 8,5 bilhões), Minas Gerais (R$ 7,3 bilhões), Piauí (R$ 4,7 bilhões) e Bahia (R$ 4,6 bilhões).
Fontes renováveis
O Operador analisou ainda a importância da transmissão e os desafios das fontes renováveis variáveis. “O aumento da participação causa maior complexibilidade no gerenciamento entre oferta e demanda de energia”, relataram.
A previsão é que em 2027 as usinas eólicas e fotovoltaicas centralizadas cheguem a 54 GW. No momento a marca é de 38 GW. No entanto, esses dados não englobam uma expansão da Micro e Minigeração Distribuída, que pode chegar a 40 GW até 2027.
De acordo com o ONS, nesta configuração será necessário flexibilidade para possibilitar controle de balanço de carga e geração para otimizar o sistema de transmissão. “A flexibilidade ajuda na resposta a variações, ao mesmo tempo que mantém o menor custo possível”.
Outras análises
Outro ponto analisado é que esta ampliação vai permitir o escoamento do excesso de energia produzido no Norte/Nordeste de forma plena ao Sul/Sudeste para atendimento de energia a partir de 2029/2030.
O PAR/PEL busca avaliar o desempenho dos próximos cinco anos do SIN. O mesmo visa que a realização da operação futura dentro dos requisitos de segurança. Os resultados do estudo ficarão disponíveis no site do ONS.
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