O mercado livre de energia está em plena atividade, e janeiro testemunhou um recorde de 2.460 unidades consumidoras concluindo a migração para se tornarem consumidores livres. Este marco, reportado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), sinaliza o início de uma verdadeira “corrida pelo ouro” no setor.
Os líderes desta corrida foram os estados de São Paulo, com 756 unidades consumidoras migrando (cerca de 30% do total), seguido pelo Rio de Janeiro, com 258 unidades (10,5% do total), e o Rio Grande do Sul, com 235 unidades (9,95% do total).
Em termos de setores, o comércio liderou o caminho com 691 unidades (28% do total), seguido por serviços, com 562 unidades (22,8% do total), e o setor de alimentos, com 309 unidades (12,5% do total).
É interessante notar que a maioria das migrações veio de consumidores varejistas, representando 1.872 unidades (76,1% do total), seguidos por consumidores especiais, com 460 unidades (18,7% do total), e consumidores livres, com 123 unidades (5% do total).
Desde o início do ano, todos os consumidores de média e alta tensão, classificados como Grupo A, receberam autorização para adentrar o mercado livre de energia. Isso abre as portas para pequenas e médias empresas, como lojas, restaurantes, academias e supermercados, possibilitando economia significativa nas despesas com eletricidade.
Além das empresas que já efetuaram a migração este ano, outras 2.168 comunicaram às suas distribuidoras a decisão de sair do mercado regulado. Ao todo, 16.791 empresas planejam tornar-se consumidores livres entre 2024 e 2025.
Para fazer a transição para o mercado livre, os consumidores do Grupo A com demanda abaixo de 500 kV devem procurar um comercializador varejista, que irá representá-los junto à CCEE. O comercializador varejista guiará o processo de migração e, em seguida, atuará como gestor de energia, auxiliando os clientes em suas estratégias de compra e venda de energia.
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