A energia solar ultrapassou, recentemente, a marca de 1 TW de capacidade instalada no mundo, com benefícios que já incluem a redução de mais de 300 milhões de toneladas de C02, segundo dados divulgados pelo GSC (Conselho Global de Energia Solar).
Apesar dos números, a entidade destaca que o potencial total da fonte fotovoltaica não se encontra ainda nem perto daquela que ainda pode vir a ser utilizada no planeta.
“Precisamos unir a indústria global para enfrentar nossos desafios comuns, maximizar a implantação e entregar a revolução solar com velocidade, com escala e com os mais altos padrões de qualidade”, disse Sonia Dunlop, CEO do GSC.
No entendimento da executiva, todas as “pessoas no mundo merecem ter acesso à eletricidade solar, seja no telhado de suas residências ou por meio de seu fornecedor e nenhum país deve ficar para trás”, destacou.
Na semana passada, um outro estudo – divulgado pela IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) – apontou que os investimentos globais em energia solar devem ultrapassar os US$ 500 bilhões em 2024.
A expectativa da entidade, inclusive, é que a energia solar atraia mais investimentos neste ano do que todas as demais fontes energéticas, superando, com folga os investimentos em combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, e do que em energias limpas, como eólica, nuclear e hídrica.
Nova marca e plano estratégico
Tendo em vista o crescimento global da fonte solar no mundo, a GCS anunciou, nesta segunda-feira (10), o lançamento de sua nova marca e visão estratégica, com o intuito de acelerar a implantação da energia fotovoltaica no planeta.
“Estamos intensificando nossos esforços para acelerar a energia solar ao redor do mundo. Estamos convencidos de que a energia solar será o coração pulsante do nosso futuro limpo e sustentável”, disse Máté Heisz, presidente do Conselho do GSC.
Como parte dessa visão estratégica renovada, o GSC anunciou uma série de ações em grupos de trabalho focados em áreas-chaves e consideradas essenciais para o crescimento futuro da indústria solar.
Esses fluxos de trabalho são uma colaboração entre membros do GSC e outras empresas e especialistas. Os novos fluxos nos grupos de trabalho incluem:
- Integração e armazenamento na rede: liderado pela SMA Solar, este fluxo de trabalho visa compartilhar boas práticas para aumentar a capacidade e flexibilidade da rede, no sentido de acomodar a geração crescente de energia solar, explorar como a tecnologia pode fornecer serviços à rede e enfrentar desafios técnicos e regulatórios.
- Finanças: Liderado pela Jinko Solar, este fluxo de trabalho desenvolverá soluções e estruturas financeiras para tornar os investimentos em energia solar mais acessíveis e atraentes, especialmente em mercados emergentes, envolvendo tanto investidores do setor privado quanto bancos de desenvolvimento.
- Cadeia de suprimentos: liderado conjuntamente por representantes da indústria de todas as regiões do mundo, este fluxo de trabalho se concentra em fortalecer a cadeia de suprimentos solar, para garantir transparência, resiliência, competição e sustentabilidade.
- Habilidades: liderado em colaboração com a GWO, este fluxo de trabalho é dedicado à construção de uma força de trabalho qualificada capaz de apoiar a expansão da indústria solar.
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4 respostas
Vejo com otimismo, o avanço tecnológico das energias renováveis, leio e assisto tudo á respeito e acredito que estamos caminhando á passos largos para uma revolução sócio econômica, o Brasil tem uma grande oportunidade de desenvolver seu potencial produtivo em todos os aspectos, principalmente modernizando sua indústria, descarbonizando todo setor produtivo e gerando riqueza para nosso país! Onde se espera um PIB melhor distribuído.
Imagina se você ver a taxa de iluminação publica da cidade de Pinheiro -Ma , uma conta de 65,00 reais, 200 kWh mês, tem uma cobrança de iluminação publica de 34,00 reais, e cruel.
Uma notícia importante sobre o crescimento da energia solar em todo o mundo: a energia solar ultrapassou a marca de 1 TW de capacidade instalada. Uau.
Outros pontos relevantes são benefícios que incluem a redução de mais de 300 milhões de toneladas de C02. Passo significativo em direção a uma economia mais limpa e sustentável.
Percebo essas iniciativas como fundamentais para garantir que a indústria solar continue a crescer e se torne mais acessível para todos. Mais escala e disponibilidade, novas e velhas formas de uso.
A energia solar só não tem potencial pra crescer no Brasil, devido o alto investimento nos equipamentos fotovoltaico e também as altas taxas tributárias que o Estado cobra de quem é usuário de energia solar. O Brasil representa um retrocesso nessa modalidade de energia limpa. Ao invés de estimular, o país mais que desestimular do que estimula