A busca pela produção do hidrogênio verde no Brasil vem atraindo olhares de centenas de multinacionais, com o país somando mais de US$ 30 bilhões em projetos já anunciados e um potencial técnico para produção anual da ordem de 1,8 gigatoneladas, segundo estimativas do MME (Ministério de Minas e Energia).
Tamanho potencial, fez com que o país atualizasse, por exemplo, no final do ano passado, as metas do PNH2 – o chamado Plano Nacional Trienal de 2023-2025 – com o intuito de incluir alguns itens que ajudassem a fomentar o desenvolvimento do hidrogênio verde.
O primeiro deles visa disseminar plantas pilotos no território nacional até 2025, enquanto o segundo pretende consolidar o Brasil como o país mais competitivo do mundo na produção do combustível renovável até 2030.
Um terceiro item também prevê consolidar hubs de hidrogênio de baixo carbono pelo país até 2035, reunindo produtores e consumidores, geradores de energia, e logística de distribuição e transporte do insumo.
Além disso, o MME também colocou como prioridade a aprovação de um Marco Legal para o hidrogênio verde, visando trazer mais segurança jurídica para o segmento, ampliar a capacidade de financiamento de projetos e quintuplicar investimentos em pesquisa e inovação.
Em entrevista exclusiva concedida ao Canal Solar, Ricardo Gedra, gerente de análise e informações ao mercado da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), comentou sobre um ponto muito importante para que o fomento deste mercado ocorra no país.
Segundo ele, trata-se da necessidade das empresas interessadas na produção do gás renovável obterem certificações que atestem a qualidade do produto desenvolvido em território nacional.
Durante a conversa, o executivo revelou que ainda existem poucos projetos de hidrogênio verde sendo desenvolvidos no Brasil e que apenas dois deles estão certificados.
Ele também disse que, por enquanto, não há uma certificação no país que permita a comercialização do combustível para o mercado interno, apenas para exportação na Europa.
Confira a entrevista completa publicada na 23ª edição da Revista Canal Solar, clicando neste link e baixando gratuitamente o último exemplar.
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