A plataforma MFS (Meu Financiamento Solar) revelou que, no segundo trimestre deste ano, aproximadamente 48% dos créditos liberados foram destinados a clientes da classe C.
Esse percentual representa um aumento de três pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023, evidenciando o papel crucial dos financiadores na democratização do acesso à energia fotovoltaica no Brasil.
O financiamento tem se mostrado uma ferramenta essencial para que consumidores com menor poder aquisitivo possam instalar sistemas fotovoltaicos em suas residências. As classes D e E, por exemplo, receberam juntas 11% dos créditos concedidos pelo MFS entre abril e junho deste ano.
No entanto, não são apenas as classes mais baixas que recorrem ao financiamento solar. De acordo com o MFS, as classes B e A representaram, respectivamente, 38% e 7% dos créditos liberados no período.
“Além das constantes quedas da taxa Selic desde a metade do ano passado, que tornaram o custo do crédito mais atraente para os brasileiros, o próprio preço final dos equipamentos de energia solar teve uma redução de cerca de 40%, o que impulsionou ainda mais as novas instalações no Brasil”, explica Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar.
Segundo uma pesquisa recente da consultoria Greener, cerca de 53%* dos kits fotovoltaicos vendidos em 2023 foram adquiridos por meio de financiamento. Além do MSF, instituições como Santander, Losango, Banco do Brasil, BTG, entre outras, também oferecem créditos para a geração solar distribuída.
Correção: Inicialmente publicamos que cerca de 36% dos kits foram vendidos por meio de financiamento. Informação corrigida.
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