A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) atualizou o número de unidades consumidoras que já manifestaram intenção de migrar para o Mercado Livre de Energia entre 2024 e 2025, totalizando 31.430. Desse contingente, 29.909 (95%) são pequenas e médias empresas que se beneficiaram da nova legislação em vigor desde janeiro deste ano.
O crescimento desses números reflete o desejo dos consumidores por maior liberdade e autonomia na contratação de energia elétrica. Até dezembro de 2023, apenas aqueles com contas de luz superiores a R$ 140 mil tinham acesso a essa possibilidade. Com a publicação da Portaria 20/2022, clientes com faturas acima de R$ 10 mil também passaram a poder escolher o seu fornecedor de energia.
“O consumidor quer preços mais baixos, claro, mas quer também participar da transição energética como protagonista e quer ter acesso a novos serviços e produtos como acontece em outros segmentos de varejos. Ele quer liberdade”, disse Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da ABRACEEL (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica), em nota à imprensa.
Em julho, o Mercado Livre de Energia atingiu 51.389 unidades consumidoras, representando um crescimento de 25% em relação às 38.531 unidades registradas em dezembro de 2023. No período de janeiro a julho deste ano, 12.531 cargas migraram do mercado regulado em busca de economia na conta de luz, segundo informações da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
No primeiro semestre, a CCEE concluiu a migração de 10.956 consumidores para o Mercado Livre de Energia em 2024. Esse é o maior volume de migração já registrado em toda a história desse ambiente de contratação, criado em 1995.
Com a publicação da Portaria 50/2022, consumidores de menor porte conectados na alta tensão (Grupo A), como farmácias, padarias, açougues, academias, supermercados, pequenas indústrias, entre outros negócios, estão todos autorizados a migrar para o ambiente livre.
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