O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (11) que o governo está avaliando a retomada do horário de verão neste ano.
A medida tem como objetivo equilibrar a segurança energética e manter a modicidade tarifária, considerando o aumento do acionamento de termelétricas para suprir a demanda no horário de pico, especialmente no início da noite, quando a geração de energia solar é interrompida.
“Quando há qualquer possibilidade que possa apontar um caminho para a solução da modicidade tarifária e da segurança do setor, é importante ser avaliada. Portanto, estamos na fase de avaliação do horário de verão”, disse à jornalistas após participar do evento “O Papel do Gás Natural e do Biometano na Transição Energética Justa, Acessível e Sustentável”, realizado em Brasília, no MME.
Segundo Silveira, é de conhecimento público que, embora haja divergências na sociedade, a maioria da população apoia o horário de verão. Além disso, o governo precisa avaliar outros impactos, como o efeito na economia, uma vez que o adiantamento do relógio estimula setores como o turismo, bares e restaurantes. “O horário de verão é algo que está colocado na mesa”, afirmou.
O horário de verão no Brasil era uma medida adotada para aproveitar melhor a luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica durante os meses em que os dias são mais longos.
Nessa época, os relógios eram adiantados em uma hora, geralmente de outubro a fevereiro, nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O principal objetivo era diminuir a demanda por eletricidade no horário de pico, que ocorre no início da noite.
A medida foi interrompida em 2019, quando foi determinada a suspensão do horário de verão após estudos indicarem que seu impacto na economia de energia havia diminuído, e também com base em questões relacionadas ao bem-estar da população. O horário de verão no Brasil foi implementado pela primeira vez em 1º de outubro de 1931, durante o governo de Getúlio Vargas.
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