O Governo Federal precisa decidir sobre o possível adiantamento dos relógios até a próxima semana, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A medida seria implementada já a partir de novembro, logo após o segundo turno das eleições municipais, para garantir tempo hábil.
Silveira destacou que, se o horário de verão for essencial para assegurar a segurança e a modicidade tarifária no setor elétrico, ele será adotado “com toda coragem, mesmo sabendo que divide muito as opiniões no Brasil”.
Se implementado, a população terá 20 dias para se ajustar à mudança, e setores como o aéreo já foram previamente informados.
ONS vê redução de até 2,9% da demanda máxima com o horário de verão
“O horário de verão é uma política global, que foi eliminada de forma irresponsável em 2019 por questões dogmáticas. O ex-presidente não explicou por que afirmou que a medida não era mais necessária. Trata-se, sim, de uma política adotada por diversos países desenvolvidos quando necessário”, defendeu Silveira.
O ministro esclareceu que o sistema elétrico enfrenta sobrecarga no fim do dia devido à queda da geração solar e ao aumento simultâneo do consumo de energia no início da noite. Com o adiantamento de uma hora nos relógios, o ONS (Operador Nacional do Sistema) teria mais flexibilidade para gerenciar essa demanda crescente.
Demanda de carga para o SIN deve subir 4,2% nesta semana
As principais fontes de energia no Brasil incluem hidrelétricas, térmicas e nucleares, mas 2024 tem sido marcado pela pior seca dos últimos 74 anos. Caso as previsões indiquem boas chuvas em novembro e dezembro, o horário de verão poderá ser adiado para 2025.
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Uma resposta
A afirmação de que as principais fontes de energia no Brasil são as hidroelétricas, nuclear e térmica é falsa. A solar é a que mais cresce e as suas inovações tecnológicas são espetaculares. Junto com a eólica a sua capacidade instalada já é a segunda. É um movimento sem retorno e a tendência é o sistema híbrido com baterias. Nesse setor é inimaginável as inovações. Para a segurança das instalações contra arcos elétricos, já existem inversores que protegem a instalação contra eles. Na corrente contínua é extremamente perigoso porque funciona como um maçarico. Lembremos que a geração é em corrente contínua, portanto, não passa pelo zero. Engenheiro, professor, mestre em ciências de engenharia elétrica, projetista em geração solar, estação de carrregamento de veículos elétricos e eficiência energética. Whatsapp (21) 997716277