Após muitos debates, foi sancionada na terça-feira (8) a chamada Lei dos Combustíveis do Futuro. A matéria visa potencializar o uso de biocombustíveis e através disso avançar na descarbonização dos transportes, colocando o país na linha de frente para combater as intensas mudanças climáticas.

A iniciativa cria o marco legal para estocagem de CO2 no subsolo e uma série de iniciativas de fomento à descarbonização, à mobilidade sustentável e à transição energética no Brasil.

Também estabelece que a margem de mistura de etanol à gasolina deverá ficar entre 22% e 27%, podendo chegar a 35%. Até então, o valor limite era de 27,5%, sendo pelo menos 18% de etanol.

Para o biodiesel misturado ao diesel, a porcentagem mudará anualmente. Atualmente em 14%, crescerá um ponto por ano, até chegar a 20% em 2030.

Demanda antiga do setor de petróleo e gás, e apoiado por representantes do agronegócio, o projeto de lei foi aprovado em março, na Câmara dos Deputados. Em setembro, recebeu aval do Senado Federal.

A Lei do Combustível do Futuro institui programas para incentivar a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso de biocombustíveis, com o objetivo de promover a descarbonização da matriz de transportes e de mobilidade. São eles:

“O Brasil vai fazer a maior revolução energética do planeta Terra. Não tem ninguém para competir com o país”, afirmou o presidente Luis Inácio Lula da Silva, em ato na Base Aérea de Brasília, ocasião em que foi sancionada a lei.

A proposta foi apresentada pelo Ministério de Minas e Energia, cujo titular, Alexandre Silveira, considera o tema “uma vitória para o Brasil”, por representar um avanço significativo nas políticas de incentivo ao uso de combustíveis renováveis.

DAS Solar expande parceria com Amara NZero no mercado brasileiro

Não perca nenhuma novidade do setor elétrico! Cadastre-se na nossa Comunidade clicando aqui e tenha acesso exclusivo ao nosso conteúdo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *