A ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída) anunciou, durante abertura do Fórum GD Norte online, que está elaborando um guia sobre políticas públicas aplicáveis à Amazônia Legal.
O objetivo é mostrar como a GD (geração distribuída) pode trazer benefícios para a região, que possui matriz energética predominantemente fóssil.
Segundo Carlos Evangelista, presidente da associação, o material trará informações para que prefeitos, vereadores, gestores e os diversos líderes possam aplicar a atividade em prol do desenvolvimento e riqueza de suas comunidades.
“Os agentes públicos devem considerar o potencial de transformação social da GD, que pode gerar emprego e renda, dinamizando a economia regional”, destacou Evangelista.
O executivo ressaltou ainda que com a utilização da energia solar, a região poderia economizar na conta de luz, o que seria essencial já que a Amazônia possui muitas comunidades isoladas, alimentadas por térmicas de alto custo de geração por conta da logística difícil de aquisição do combustível.
Durante o evento online, Marco Antônio Vilella, secretário executivo de Mineração na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, disse que apenas 20% da matriz energética do estado é renovável, enquanto os outros 80% estão divididos entre gás natural e óleo. No entanto, a meta da pasta, segundo ele, é expandir a porcentagem renovável até 2030.