A ENGIE Brasil Energia, geradora privada de energia, anunciou Luciana Moura Nabarrete, atual gerente de TID, tecnologia da informação e digitalização, como a nova diretora administrativa da companhia.
A executiva estará a frente das áreas de gestão de pessoas e cultura, meio ambiente e responsabilidade social, comunicação, patrimônio e suprimentos, e TID.
Luciana ingressou na empresa em 2005 como coordenadora de infraestrutura de TI. Em 2018, assumiu o cargo que vinha ocupando até o momento.
“Ser a primeira mulher na diretoria da empresa tem um efeito imediato de ampliação do horizonte para todas as mulheres da companhia e representa a aplicação prática do conceito de diversidade e igualdade de gênero baseada na meritocracia”, afirmou Luciana ao Canal Solar.
Eduardo Sattamini, diretor-presidente e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia, comemorou a nova direção da empresa.
“Luciana vem sendo desenvolvida para assumir posições-chave na Companhia. Estamos seguros de que sua adaptação às novas funções será natural e bem recebida pelos nossos colaboradores e pelo mercado”, destacou o executivo.
Luciana substitui Júlio César Lunardi, que desde domingo (1º) começou a liderar uma equipe de projeto que atuará no estudo que busca a melhor alternativa para o CTJL (Complexo Termelétrico Jorge Lacerda).
Planos da nova gestão
De acordo com a empresa, a nova gestora deverá seguir com a estratégia de descarbonização da companhia no mundo.
Desde 2017, a ENGIE iniciou o processo de venda de seus ativos a carvão no Brasil. Após várias rodadas de processos de venda e avaliações de propostas, decidiu analisar outras possibilidades em relação ao CTJL.
Para Luciana, procurar atividades para agregar valor à empresa e alcançar novos desafios, sempre foi uma busca durante a carreira.
“Essa nova posição reúne todas essas características com abrangência ampliada, e me permitirá contribuir ainda mais para o crescimento da empresa, consolidando a ENGIE como uma referência nacional na transição para uma economia de baixo carbono, na produção de energia por meio de fontes sustentáveis e cumpridora das melhoras práticas ESG (ambiental, social e governança)”, salientou a nova diretora da companhia.
Dados do relatório recente da IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável), indicaram que no quesito representatividade, o setor de fontes renováveis também é o mais inclusivo, já que 32% dos postos de trabalho são ocupados por mulheres, enquanto no ramo de combustíveis fósseis, este número cai para 21%.