A maior paixão do brasileiro é o futebol. Muitos torcedores consideram, inclusive, uma religião e percorrem distâncias que atravessam fronteiras para verem os seus times jogarem.
Agora, outra paixão que está ganhando cada vez mais o coração e admiração das pessoas é a energia solar, uma fonte limpa, renovável que promove economia e ainda ajuda o meio ambiente na redução de CO₂.
Como então juntar essas duas paixões? Bom, grandes palcos do futebol já estão utilizando da energia fotovoltaica, o que está ajudando a reduzir os custos com eletricidade e ainda agregando sustentabilidade aos projetos.
Confira, abaixo, cinco estádios de futebol que instalaram usinas solares e as informações sobre seus sistemas.
Maracanã
Localizado no Rio de Janeiro, o estádio Jornalista Mário Filho, conhecido como Maracanã recebeu, em 2014, um sistema com 1.552 módulos solares, que cobrem uma área de 2.380 m² e são capazes de gerar 500 MWh por ano.
A energia gerada no Maracanã é comercializada pela Light, que assumiu o gerenciamento e a manutenção do sistema.
Mineirão
Em Belo Horizonte (MG), o Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, foi o primeiro estádio do mundo que sediou uma partida da Copa do Mundo (Colômbia x Grécia, em 14 de junho de 2014) operando com uma usina solar de 1,42 MWp.
Ao total, foram utilizados cerca de 6 mil módulos. Toda a energia gerada é injetada na rede de distribuição da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) para ser comercializada.
Arena Pernambuco
A usina solar do estádio Arena Pernambuco, em Recife, foi a primeira do tipo a ser instalada no estado, no final de 2013. A planta conta 3.652 painéis fotovoltaicos capazes de gerar 1.500 MWp de energia por ano, equivalente a 30% do consumo do estádio.
Pituaçu
O estádio Governador Roberto Santos, localizado em Salvador (Bahia), é conhecido como Pituaçu e foi o primeiro da América Latina a contar com um sistema de energia solar, instalado em 2012, com 2.292 módulos fotovoltaicos capazes de gerar 630 MWh por ano de energia.
Mané Garrincha
O Estádio Mané Garrincha, localizado em Brasília (DF), ganhou, em 2014, uma usina solar capaz de gerar 3 mil MWh/ano. Os painéis ocupam cerca de 15 mil m² – 75% da área de concreto da cobertura. O serviço de instalação das placas custou R$ 15 milhões.