A energia solar segue atraindo investidores de diversos setores da economia. Desta vez, o Governo do Paraná é mais um que irá apostar em um projeto de eficiência energética.
A partir do ano que vem, 246 edificações públicas irão produzir sua própria energia elétrica no estado.
De acordo com o Estado, o projeto é pioneiro no Brasil e é o segundo maior do mundo em abrangência. Ao total, serão instalados sistemas fotovoltaicos em 208 escolas municipais e em outros prédios públicos de sete municípios.
“Criar soluções para o bom aproveitamento da água e da energia é uma necessidade. Estamos enfrentando a maior crise hídrica dos últimos 100 anos no Estado, e sabemos o impacto da falta de água na oferta de energia em um futuro próximo”, disse Ratinho Junior, governador do Paraná.
Segundo ele, a ideia é contar com a colaboração da iniciativa privada e organizações não governamentais para expandir o programa e instalar usinas solares em até 5 mil prédios públicos.
“Este é só o primeiro passo. Estou muito otimista que conseguiremos, juntos, transformar o Paraná em um Estado sustentável. Queremos colaborar para promover mudanças globais, que priorizem projetos e construções de baixo impacto ambiental para que possamos deixar um mundo melhor para nossos filhos”, destacou Junior.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Copel (Companhia Paranaense de Energia), o Paranacidade, órgão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, a Fomento Paraná e a Green Building Council Brasil.
Foram investidos R$ 45,7 milhões no projeto, que contempla as cidades de Balsa Nova, Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba; Cascavel e Foz do Iguaçu, no Oeste; e Maringá e Paranavaí, no Noroeste.
“Esta proposta atende as necessidades da sociedade de forma inovadora, integrada e sustentável, seguindo as diretrizes estratégicas da Copel para que a pesquisa alcance resultados cada vez mais relevantes e aplicáveis”, detalhou Daniel Slaviero, presidente da Copel.
As usinas fotovoltaicas devem ser instaladas ao longo de 2021. A previsão é que o payback – retorno de investimento – seja de três anos. “Esse resultado nos motivou a implementar a solar, que será importante para os municípios, que estão cada vez com o orçamento mais apertado, como também está vinculado a compromissos internacionais de sustentabilidade, como a Agenda 2030 da ONU, à Nova Agenda Urbana e ao Acordo de Paris, que busca dar uma resposta às mudanças climáticas”, ressaltou João Carlos Ortega, secretário estadual do Desenvolvimento Urbano.
Uma resposta
Temos a fonte de energia sustentável o ano todo e disponível gratuitamente. É de grande relevância, aumentar a utilização do sistema de geração fotovoltaica, cuja tendência é minimizar e desafogar as companhias energéticas, com a inclusão da energia solar em maior escala
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