O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou o novo o PDNG (Plano Diretor de Negócios e Gestão) 2021-2025.
A empresa prevê aportes de R$ 41,1 bilhões no período, sendo R$ 11 bilhões em transmissão, R$ 28,1 bilhões para geração e R$ 2 bilhões em investimentos ambientais e infraestrutura.
O destaque ficou por conta da usina nuclear Angra 3, que tem um investimento previsto de R$ 15,3 bilhões no ciclo 2021-2025.
Segundo a Eletrobras, o plano considera os impactos causados pela pandemia da Covid-19 no setor e se desenvolve a partir da avaliação de cenários e tendências futuras, tanto econômicas, quanto tecnológicas, sociais e corporativas.
Visando alcançar seus objetivos estratégicos, a companhia elencou uma série de iniciativas, entre as quais, destacam-se:
- Avaliação e implementação alternativas de capitalização da Eletrobras, prioritariamente a partir da viabilização do PL 5.877/2019, da desestatização da empresa;
- Continuação do processo de racionalização das participações em SPEs, alcançando o quantitativo de 49 participações em dezembro de 2021;
- Viabilização da conclusão de Angra 3, por meio de realização de chamada pública internacional;
- Implantação de uma cultura de alta performance, a partir de diagnóstico das culturas vigentes nas empresas e da criação de um plano de ações voltado para orientá-las para uma cultura de excelência e foco em resultados.
Metas para 2021
Para 2021, a empresa pretende chegar ao final do ano com 181 MW de nova capacidade instalada e expansão em transmissão com mais 772 km de linhas.
Em novos negócios, o indicador é de ter receita advinda dessa diretriz, correspondente a 2% da receita operacional líquida. A disponibilidade esperada para os ativos de transmissão é de 99,88%.