Previsto para entrar em operação no quarto trimestre de 2022, o projeto Sol do Cerrado, primeiro cluster da Aurora Energia, foi transferido à mineradora Vale e já está em preparo para implantação.
A usina fotovoltaica está instalada em Jaíba (MG) e terá capacidade de geração de energia de 1,3 GW, sendo que 766 MWp já detém contratos assinados para a conexão ao SIN (Sistema Interligado Nacional Brasileiro).
Segundo a Aurora Energia, o projeto se tornará o maior parque solar da América Latina. A expectativa é que com o projeto fotovoltaico, a mineradora Vale cumpra a meta de 100% de autoprodução até 2025.
Em sua primeira fase, a planta deve gerar anualmente 1,7 GWh. São mais de 1,4 milhão de painéis solares e 5,5 milhões de metros de cabo. O investimento total é de US$ 513 milhões e mais de 1,5 mil postos de trabalhos devem ser criados durante o processo de implantação. Segundo a Aurora Energia, ainda está sendo licitado os equipamentos para a implantação.
De acordo com a Vale, a usina solar irá atender a 13% da demanda da empresa por eletricidade em 2025 e representará uma redução de custo anual de US$ 70 milhões após entrar em operação.
Os recursos destinados à planta fotovoltaica de Minas Gerais já estão incluídos no orçamento de pelo menos US$ 2 bilhões, anunciado em maio pela companhia, para redução em 33% de suas emissões diretas e indiretas até 2030. A companhia pretende tornar-se uma mineradora carbono neutra em 2050.
Primeiro cluster da Aurora Energia
Atualmente, a Aurora Energia possui mais de 7 GW em licença ambiental no estado de Minas Gerais, sendo a maior parte voltada para geração fotovoltaica – mais de 5 GW.
Segundo Fabrício Lopes, CEO da Aurora Energia, a empresa é totalmente aderente ao compromisso de sustentabilidade ambiental e social. “Os clusters estão para além dos financeiros, pois contribuirão fortemente para o desenvolvimento de Minas e do Brasil como um todo, trazendo um impacto socioeconômico com alto raio de abrangência, sobretudo para as comunidades do norte de Minas”, afirmou.