A Aldo Solar recebeu o prêmio de melhor empresa do setor de Comércio Atacadista e Exterior na noite desta quinta-feira (29) durante a 20ª edição do prêmio Valor 1000, que seleciona as 25 empresas de maior destaque em 25 ramos de atuação.
Segundo o levantamento, realizado por profissionais do jornal Valor Econômico, Serasa Experian e do FGV-EASP (Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas), a participação da empresa no mercado fotovoltaico saltou de 28%, em 2018, para 36%, em 2019.
“Estamos muito orgulhosos pelo reconhecimento do Valor 1000, que nos apontou como a maior empresa do Brasil no setor Comércio Atacadista e Exterior. Há quatro anos, ousamos sonhar com a diversificação da matriz elétrica de nosso país, baseada em fontes limpas e renováveis, tendo o sol como maior parceiro e a sustentabilidade como lema”, comemorou Aldo Pereira Teixeira, fundador e presidente da Aldo.
O executivo ainda comentou como a pandemia está afetando o setor solar brasileiro. “As pessoas estão mais preocupadas com o espaço casa, da família, a redução de custos, inclusive nas empresas, e a energia solar é tudo isso e ainda cuida do meio ambiente”, destacou Aldo.
A premiação, realizada online devido ao isolamento social, contou a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que governava o Brasil em 2000, ano de lançamento do Valor Econômico e de José Roberto Marinho, membro do conselho de administração do Grupo Globo.
Na categoria Energia Elétrica, a empresa premiada foi a ENERCAN, responsável pela operação, manutenção e administração da Usina Hidrelétrica Campos Novos. “As empresas de energia são o reflexo da economia do país”, destacou Peter Eric Volf, diretor-superintendente da ENERCAN.
Já a premiada na categoria Empresa da Década foi a Rede D’Or, maior grupo hospitalar do país. Nos últimos dez anos, a receita da empresa subiu de R$ 1 bilhão para mais de R$ 10 bilhões. E na categoria Empresa do Ano, a premiada foi a companhia sucroalcooleira São Martinho.
Expectativas da Aldo Solar
A distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e eletrônicos estima crescer 50% em relação ao ano passado, quando faturou mais de R$ 1,3 bilhão, com a energia solar representando 90% do faturamento da empresa.
“Após oito meses de pandemia, já conhecemos muitas das dores desta crise e agora, com maior clareza, temos a convicção de que o nosso setor de geração de energia solar distribuída é a parte da solução. O setor de energia solar é um dos mais importantes na geração de empregos, na redução de custos para as famílias e empresas, com foco na sustentabilidade e no meio ambiente”, ressaltou o executivo.
“Para 2021, planejamos um crescimento de três dígitos e pretendemos fornecer mais de 1GW de potência, com mais de 100 mil geradores de energia solar vendidos para todo Brasil. Também estimamos mais de R$ 4,5 bilhões em investimentos privados para os nossos 13 mil revendedores espalhados por todo o território brasileiro”, acrescentou Aldo.
“Pensar Solar é gerar conhecimento, é fomentar e educar para a sustentabilidade, é disseminar um novo ponto de vista. Mas, acima de tudo, utilizar energia solar é fazer parte de uma grande renovação”, concluiu o executivo.
Receita acumulada das 1000 empresas
Os dados do ranking Valor 1000 apontam que a receita líquida das mil maiores empresas do Brasil somou R$ 4 trilhões e 300 bilhões em 2019, uma alta de 201,5% nos últimos 20 anos, ou seja, um crescimento médio de 6% ao ano, índice superior à da expansão do PIB do Brasil.
“Nós, empresários, sabemos o quanto de mérito tem nessas companhias que conseguiram ao longo de décadas se manterem saudáveis e crescendo. Nos últimos 20 anos, as empresas viveram uma montanha-russa, alternando períodos de forte expansão do PIB com períodos de quedas espetaculares, com frustração e desalento”, destacou Marinho.