ANEEL: calendário de acionamento de bandeiras tarifárias em 2022 

Em fevereiro será divulgada a bandeira e valerá para os consumidores com Tarifa Social de Energia Elétrica
Bandeira em vigor para grande parte dos consumidores, até abril, continua sendo a de Escassez Hídrica. Foto: Reprodução

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou o calendário de acionamento das bandeiras tarifárias para o ano de 2022.  A primeira delas será a do mês de fevereiro, que será divulgada no dia 28 de janeiro e valerá para os consumidores com TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica).

Para os demais brasileiros, continuará vigente até abril, a bandeira de Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh/hora.  Atualmente, os consumidores isentos das tarifas mais elevadas estão sob vigência da bandeira verde, que não traz custos para o consumidor.

No começo do ano, o Governo Federal ampliou os beneficiários da TSEE a partir do mês de janeiro de 2022, por causa da nova regulamentação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Atualmente, mais de 23,5 milhões têm direito ao benefício, que dá desconto na conta de luz para famílias de baixa renda.

Fonte: ANEEL

Bandeiras tarifárias 2021

Ao todo, o Brasil contou com quatro aumentos praticados pela ANEEL no valor das bandeiras tarifárias em 2021, por causa dos efeitos da maior crise hídrica dos últimos 91 anos. Em janeiro, quando a bandeira vigente no país para todos os consumidores era a amarela, a cobrança extra era de R$ 1,34 para cada 100 kWh consumidos. 

O valor permaneceu estagnado até o dia 30 abril, quando o primeiro aumento foi anunciado, com o acionamento da bandeira vermelha, no patamar 1, a um custo de R$ 4,16 para cada 100 kWh. Cerca de um mês depois, em 28 de maio, veio a segunda alta nas faturas, com a bandeira tarifária mudando novamente de patamar: saindo da vermelha 1 para a vermelha 2.

O novo valor, com isso, subiu para R$ 6,24 para cada 100 kWh consumidos, mas não perdurou por muito tempo, já que no mês seguinte, no dia 29 de junho, o valor foi reajustado em 52%, passando a custar R$ 9,49.  A última mudança foi anunciada no final de agosto e colocada em prática a partir de 1º de setembro, com a criação da inédita bandeira de Escassez Hídrica, que elevou os preços para níveis nunca antes vistos.

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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