A GD (geração distribuída) como conhecemos faz 10 anos em 2022. Confira nossa minissérie especial sobre o tema. Desde 2012, houve um avanço muito significativo das especificações dos módulos e inversores.
É simples, estando com os pensamentos imersos no presente momento do mercado, esquecer os saltos tecnológicos que aconteceram durante esta última década da energia solar.
É fácil notar o aumento das dimensões e das potências dos módulos. Em 2014, falávamos de módulos poli de 250 W e 60 células, em 2018, de poli 330 Wp de 72 células, até chegarmos em 2022 com módulos de 144 células de 210 mm com tecnologia PERC e bifacial. Os avanços dos módulos trouxeram benefícios muito além da questão puramente da eficiência em STC.
Já os inversores além de terem aumentado suas eficiências da faixa de 90 a 95% para até 99%, trouxeram junto novas tecnologias como dezenas de MPPTs, múltiplas entradas e funções de monitoramento e segurança que em 2012 estavam somente no mundo das idéias.
Para exemplificar este avanço, este artigo comparará uma instalação fictícia de 5 kW em Montes Claros (MG) com as tecnologias de 2014, 2018 e 2022.
Como exemplar de 2014, usaremos o módulo OSDA ODA240-30-P policristalino 60 células e 240 Wp, o exemplar de 2018 o módulo OSDA ODA330-36-P policristalino de 72 células e 330 Wp e para 2022 o módulo OSDA ODA550-36V-MH Mono PERC de 144 células e 550 Wp e também o módulo OSDA ODA670-33V-MH de 670Wp Mono Perc 144 células de 210 mm.
Já para o inversor, utilizaremos um modelo genérico para cada ano, com eficiência de 94, 96 e 98% para 2014, 2018 e 2022 respectivamente.
O primeiro ponto da comparação é notar a diminuição do número de módulos (e consequentemente cabeamento e estrutura, possivelmente menos circuitos paralelos dependendo do tamanho do sistema) que os produtos atuais proporcionam. Uma instalação de 5 kW com módulos de 2014, 2018 e 2022 precisariam de 21, 16 e 9 módulos respectivamente.
Mesmo se utilizássemos inversores idênticos para os três casos, ainda veríamos uma diferença significativa de geração entre os sistemas. Isto se dá pela diferença dos coeficientes térmicos de potência, que evoluíram bastante, e das propriedades dos novos materiais que permitem uma melhor absorção de luz difusa. A tabela abaixo mostra os resultados simulados.
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GOSTEI DAS INFORMAÇÕES, VOU FICAR NO AGUARDE DE OUTRAS NOVAS O