O setor de construção civil precisa reduzir em 37% o consumo de energia elétrica até 2030 para conseguir atingir as metas globais de descarbonização previstas no Acordo de Paris.
Essa é a principal conclusão do Relatório de Status Global para Edificações e Construção, publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) na última semana.
De acordo com o levantamento, atualmente, a demanda global de energia pelo setor de construção representa um quinto das emissões globais de carbono.
Em 2022, o volume total de C02 emitido na atmosfera pelo segmento foi equivalente ao de 10 milhões de carros circulando na Linha do Equador.
Para Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), o atual cenário liga um sinal de alerta. “Não há caminho credível para enfrentar as alterações climáticas sem uma mudança fundamental no setor da construção civil”, afirmou.
A profissional disse ainda que – como metade dos edifícios que existirão até 2050 ainda não foram construídos – o atual momento é uma grande oportunidade para o setor reimaginar os prédios do futuro, com investimentos que priorizem a geração de energia limpa.
“Agora é a hora de governos e indústrias seguirem as promessas da COP 28 e entregarem reduções de emissões reais por meio de um verdadeiro avanço nos edifícios”, disse Inger.
O relatório da ONU também destaca que a participação das energias renováveis no consumo final de energia elétrica dos edifícios era de apenas 6% ao final de 2022, sendo que a meta é atingir pelo menos 18% até 2030.
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