Em um momento considerado histórico na COP 28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um grupo de 118 países – incluindo o Brasil – se comprometeu a triplicar suas capacidades para energias renováveis de 3.400 GW para 11.000 GW até 2030.
Paralelamente, outras 20 nações também se propuseram a fazer o mesmo com a energia nuclear até 2050. O acordo ocorre enquanto o planeta enfrenta ondas de calor e bate recordes de temperatura em 2023.
O movimento foi liderado por potências como a União Europeia, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos. Além do Brasil, países como Austrália, Japão, Canadá, Chile e Nigéria também assinaram o pacto global.
O objetivo não é considerado obrigatório, já que muitos países começam muito atrás comparado a outros. De acordo com a agência Reuters, países importantes como China e a Índia até sinalizaram apoio à iniciativa, mas não assinaram o compromisso global.
Segundo análise do BCG (Boston Consulting Group), para reduzir as emissões de carbono e frear os impactos das mudanças climáticas serão necessários US$ 3,5 trilhões investidos em tecnologias que aceleram a descarbonização até 2050.
Brasil
Durante a COP 28, o Brasil anunciou mais de R$ 20 bilhões para financiar projetos voltados para o fomento das energias renováveis, bioeconomia e descarbonização da indústria. Ao todo, são cinco editais dentro do programa Mais Inovação Brasil.
Os editais lançados pela Finep (Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa) e pelo BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) foram concebidos em ação conjunta com o MME (Ministério de Minas e Energia) e integrados com as políticas setoriais de transição energética.
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