O Dia Mundial da Energia, celabrado hoje (29), traz várias reflexões sobre o tema. Instituída em 1981 pela ONU (Organização das Nações Unidas), a data adquire nova roupagem com a urgência trazida pelas mudanças climáticas e pela ascensão de tecnologias com a função de reduzir o uso de combustíveis fósseis, diminuição de gases do efeito estufa e a urgente busca pela transição energética.
Um grande aliado e, uma grande aposta dos governos para alcançar a transição energética, é o uso de energias renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica, dentre outras.
Com estas fontes em uso, é fundamental que se debruce sobre a busca por tecnologias que possibilitem que cada vez mais as energias renováveis se tornem dominantes na matriz energética dos países em detrimento de energias fósseis, como gás natural, carvão mineral e petróleo.
O Brasil é o país que possui a matriz energética mais limpa do mundo, baseado na energia hídrica (54,22%), o país é fonte de muito sol (6,88%) e com bastante vento (15,12%). De acordo com o site da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a matriz energética tem 84,53% de fontes renováveis e 15,47% de não renováveis.
Essa matriz favorece o país, que é naturalmente renovável e o faz um importante ator neste cenário. A meta brasileira pelo acordo de Paris é de diminuir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025 em relação aos níveis de 2005. Para 2030, a perspectiva de redução é de 43%, também em relação a 2005.
Segundo estimativas conservadoras, divulgadas pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a capacidade instalada de geração de energia solar deve crescer 9,3 GW no Brasil neste ano, um aumento de 26% em relação à potência atual, alcançando mais de 45,5 GW ao final do próximo ano. Atualmente, a fonte já conta com mais de 43 GW instalados, sendo mais de 4 GW somente nos primeiros quatro meses deste ano.
Neste contexto, entra a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências e também por meio de assinatura. Uma forma de popularizar o uso de energia limpa e contribuir para o alcance de populações vulneráveis à energia elétrica.
A ABSOLAR ainda projeta que a indústria fotovoltaica possa alcançar a marca de R$ 38,9 bilhões neste ano e poderá gerar mais de 280 mil empregos, além de captar mais de R$ 11 bilhões para os cofres públicos.
Portanto, é a energia limpa e renovável em crescimento para manter o futuro do planeta, a qualidade de vida, empregos e a autonomia à energia elétrica. Um exemplo dessa inclusão é o Programa Luz para Todos, que é feito por meio de energia solar e possui um investimento de cerca de R$ 62 milhões e beneficiará cerca de 10 mil pessoas e diversas instalações comunitárias, como escolas.
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