Em uma recente conversa com meu time de comunicação e marketing sobre as estratégias futuras da área – com perspectivas positivas. Lembrei a eles que certa vez ao ser questionado sobre um novo desafio que enfrentaria afirmei acreditar em duas coisas: em Deus e no marketing.
Não entraremos em discussões sobre credos, cada um com os seus. Mas é fato que, com uma estratégia bem articulada, é possível identificar, acessar e esclarecer qualquer público. Este é o grande poder do marketing.
Talvez seja característico por ser um entusiasta inquieto, mas comparo esta analogia com o segmento solar.
Não é de hoje que defendo veemente suas potencialidades, não apenas como fonte de energia, mas também como fonte de desenvolvimento econômico, inclusão social, oportunidades de emprego e transformação na qualidade de vida das pessoas.
É impossível tapar o Sol com a peneira. Tentar ocultar com medidas temporárias o desenvolvimento da energia fotovoltaica é ineficiente. Parte dessa democratização é a nossa inserção na região Nordeste do país, que possui potencial em diferentes aspectos, mas principalmente pelos níveis de irradiação solar e investimentos na região.
Considero nosso dever propagar o uso democrático da fonte fotovoltaica, o acesso a todos e desmistificar alguns discursos, como energia solar é só para ricos e quem não tem paga por quem tem.
Prova disso, são as diferentes modalidades de aquisição do sistema e linhas de financiamento muito atrativas onde o cliente não precisa tirar dinheiro do bolso e pode pagar a parcela com a própria economia na conta de energia elétrica. É uma alternativa econômica e sustentável.
Pesa também as altas taxas de energia elétrica cobrada pelas concessionárias e, em alguns casos, má qualidade do serviço. Sergipe, por exemplo, tem a tarifa de energia mais cara do país, que é R$ 0,64 de acordo com a média convencional em reais por kWh – sem incluir tributos como ICMS, PIS/PASEP e Cofins.
Enquanto o Maranhão, possui a segunda maior do Nordeste, com R$ 0,63 e é a sexta tarifa mais pesada do país conforme dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O cenário é extremamente favorável e o cálculo simples. A região Nordeste é promissora, desponta em termos de geração e já conta com aproximadamente cem usinas fotovoltaicas instaladas divididas em micro e miniusinas.
Não só isso. No mês de abril registrou um recorde chegando a 561 MW médios pelos números do ONS (Operador Nacional do Sistema) e os componentes dos kits fotovoltaicos empregam cada vez mais alta tecnologia, precisão e performance – um Sol que não deve ser tapado.