Após implantar a primeira usina solar flutuante em um lago de mineração no Brasil, em Roseira (SP), a F2B – empresa brasileira que atua em projetos de geração fotovoltaica em espelhos d’água – informou que vai apostar no desenvolvimento deste mercado.
A proposta tem como objetivo transformar áreas alagadas do processo de mineração em usinas solares flutuantes para comercialização de energia renovável no Mercado Livre de Energia, visando atender a demanda de consumidores empresariais.
A F2B destaca que para fazer isso também já tem mapeado um potencial de instalação dessas usinas em Minas Gerais e Mato Grosso, inicialmente, com possibilidade de investimentos que somam mais de R$ 180 milhões nos próximos dois anos, incluindo projetos de mais de 200 MW no total.
A tecnologia dos flutuadores utilizada no empreendimento é de origem italiana e tem fabricação no Brasil pela própria F2B. A capacidade hoje de fabricação no país é de 80 MW por ano em flutuadores, com perspectiva de chegar em 2024 com cerca de 300 MW.
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Financiamento
De acordo com Orestes Gonçalves, sócio-diretor da F2B, a perspectiva da empresa para avançar no desenvolvimento de projetos é replicar o que foi feito na usina de Roseira (RS) em outras unidades do grupo e levar a tecnologia para outros estados brasileiros.
“A nossa intenção é oferecer aos clientes a possibilidade de linhas de crédito, como o Finame. A expectativa da empresa nessa área é obter um volume de negócios da ordem de dezenas de milhões com a entrada de cerca de 200 MW nos próximos 12 meses”, disse o executivo.
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