Foi realizado na quinta-feira (14/11) o Encontro Brasileiro de Energia Fotovoltaica na ALESP (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).
O evento contou com a participação de especialistas que apresentaram as perspectivas do setor para os próximos anos e falaram das questões envolvidas na geração de energia solar.
Estiveram presentes o engenheiro Bruno Kikumoto, presidente do Canal Solar; Ronaldo Koloszuk, presidente da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica); e Walber Oliveira, presidente da APASOLAR (Associação Paraense de Energia Solar).
“Hoje a energia solar é o futuro para o Brasil. Nós estamos em um país em desenvolvimento, em que se fala muito no carro elétrico, mas para ter um carro elétrico é preciso a geração de energia. Não só isso, o Estado em si tem uma falta de 60% da energia para manter o básico”, disse o deputado Sebastião Santos, apoiador do evento.
Leonel Aguiar, presidente da OPESP (Ordem dos Parlamentares do Estado de São Paulo), destacou a razão de a ALESP ser o ambiente adequado para levar a discussão. “É importante discutir a necessidade desse novo tipo de energia com a sociedade. É um tipo que está crescendo (…) Além disso, é barata e todos devem usufruir”, avaliou.
Diante das incertezas geradas pelas mudanças regulatórias propostas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que podem prejudicar o segmento da energia solar, a aproximação do setor com o poder legislativo é muito importante, com a possibilidade de criação de mecanismos e incentivos que possam defender e alavancar a fonte solar no Brasil, começando pela esfera estadual.
A energia solar fotovoltaica tem forte representatividade no Estado de São Paulo. O Estado sedia diversos fabricantes de módulos solares fotovoltaicos, além de centenas de empresas de tecnologia e serviços. Somente nas fábricas paulistas de módulos são gerados mais de 9.000 empregos diretos e indiretos, segundo dados da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).
Com informações da ALESP