O uso da compostagem se destaca por reduzir a emissão de gases poluentes e destinar adequadamente os resíduos. No entanto, o processo de conversão de lixo úmido em composto, se realizado em uma unidade que consome eletricidade e não em uma lixeira (manualmente), pode aumentar a conta de luz e deixar pegadas de carbono.
Para solucionar esse problema, os engenheiros indianos Rutvick Pedamkar e Sandip Patil, do distrito de Thane, em Maharashtra, desenvolveram unidades de compostagem de baixo custo que funcionam com energia solar.
“Um compostor elétrico precisa de energia para o processo de secagem, moagem e resfriamento. Portanto, para não queimar o meio ambiente, projetamos unidades com painéis solares que produzem eletricidade a partir do sol”, explica Rutvick Pedamkar, um dos fundadores da Klimrus Sustainable Solution, empresa responsável pelo projeto.
Pedamkar ressalta ainda que o custo da unidade é 50% menor que o convencional. “Nossa unidade de capacidade de 50 kg custa um lakh (cerca de R$ 7.200). Enquanto outra com a mesma capacidade custa em média quatro lakhs (cerca de R$ 30.000)”, comentou.
Segundo os engenheiros, outra vantagem do sistema é que ele não requer manutenção. “Além disso, se não houver luz solar suficiente na sua casa, os painéis solares poderão ser instalados no terraço. A menor unidade produz até 200 W, enquanto um sistema de 500 quilos pode gerar 2 kW”, concluiu Pedamkar.
Uma resposta
Boa tarde, gostaria de saber mais sobre a composteira, está disponível para comercialização?