O Grupo Fictor e a WTT S/A se uniram para investir R$ 1 bilhão em projetos de geração de energia no Brasil até 2025, com o objetivo de construir 200 MW de capacidade instalada. A maior parte desses recursos será destinada à construção de usinas fotovoltaicas na modalidade de Geração Distribuída (GD).
O Grupo Fictor tem atuação nos setores de alimentos, serviços financeiros e infraestrutura – este último através da Fictor Energia. Já a WTT Holding tem expertise no desenvolvimento de projetos de engenharia para usinas, eficiência energética, linhas de transmissão e consultoria regulatória através da sua subsidiária Enerwatt.
Nesta semana, a joint venture Fictor Energia & WTT inaugurou mais um projeto no segmento de geração. A UFV Clima (1,4 MWp), localizada em Cocalzinho de Goiás, é parte de um clusters de oito usinas solares que serão construídas no estado de Goiás. No total, serão investidos R$ 194 milhões para construir 44,2 MWp até 2025.
As usinas Futuro II (7 MWp) e Mundo Melhor 2 (2,8 MWp), ambas em Goiás, ficarão prontas até o final deste ano, representando R$ 44 milhões de investimento.
A companhia também está desenvolvendo mais cinco projetos em Goiás com previsão inauguração em 2025, além de outros dois projetos fotovoltaicos em construção em São Paulo, uma CGH no Maranhão e um outro projeto no Amazonas.
Neste ano, a empresa já inaugurou a UFV Beira Rio, em Presidente Epitácio (SP), com 5 MW de capacidade instalada e R$ 35 milhões investidos.
Na área de descarbonização, as companhias estão investindo na hibridização de usinas no Amazonas, utilizando a energia fotovoltaica para reduzir as emissões de carbono de termelétricas a óleo diesel.
Segundo o sócio WTT e diretor comercial da Enerwatt, Renato Campos Amaral, as companhias seguirão investindo em outros segmentos no setor elétrico com objetivo de diversificar o negócio.
“Entendo que o setor tem grandes oportunidades, não só em geração distribuída. A gente escolheu esse segmento para iniciar [no setor de energia], mas obviamente temos a intenção de diversificar esses negócios. O setor de transmissão é um negócio que a gente conhece bastante, é algo que a gente deve olhar, mas também usinas para leilão. Entendemos que o setor elétrico é um mercado promissor e com estabilidade regulatória suficiente para novos investimentos”, disse o executivo.
“Estamos navegando essa onda da transição energética. O governo tem incentivado muito esse movimento, o que nos ajuda a atrair investimento para esse tipo de iniciativa. Acho que o momento tem sido bom. Escolhemos atuar no segmento de GD nesse início para confirmar o crescimento e escalabilidade da JV”, completou Abelardo Sá, diretor da Energia e Infraestrutura do Grupo Fictor.
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