MIAMI, FLÓRIDA. O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou, nesta quarta-feira (8), que pretende ampliar a geração de energia solar do país dos atuais 4% para 40% até 2035 e para 45% até 2050.
Para alcançar a audaciosa meta, o DOE anunciou um estudo denominado Solar Futures Study (Estudo sobre o futuro da energia solar, em português), detalhando o papel da energia solar da ‘descarbonização’ da geração de energia nos EUA. O estudo mostra como será necessária a implementação de políticas para a geração de energia solar nos próximos anos para que a meta seja alcançada.
O levantamento é resultado do esforço feito pela administração do presidente Joe Biden em contribuir para a redução da emissão de gases e em investir em energia limpa nos próximos anos.
“O estudo mostra que a energia solar, a fonte mais barata e com grande potencial de crescimento, pode produzir energia suficiente para abastecer 40% das casas americanas até 2035 e gerar mais de 1.5 milhões de empregos no processo de instalação”, disse a Secretária de Energia, Jennifer M. Granholm.
“Para atingirmos essa meta brilhante, temos que implementar uma quantidade massiva de energia renovável e investir em políticas consistentes de descarbonização, exatamente o que está estabelecido no Plano de Infraestrutura apresentado pelo presidente Biden”, afirma.
Em 2020, os Estados Unidos instalaram um número recorde de painéis solares, com 15 GW – do total de 76 GW gerados no país, que hoje representam 4% da energia gerada. O estudo mostra que, para alcançar a meta prevista no plano do presidente, será necessário quadruplicar a instalação desses painéis a cada ano, além de realizar investimentos massivos em políticas de geração de energia limpa.
O investimento em energia solar faz parte do pacote de infraestrutura do presidente Biden, que prevê investimentos da ordem de US$ 1.2 trilhões e tem investimentos na construção de estradas, pontes, aeroportos e hidrovias, sempre obedecendo ‘políticas verdes’ e de olho na preservação ambiental.
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