O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) aprovou na segunda-feira (26) a Política Nacional de Transição Energética. A expectativa é que tal medida receba R$ 2 trilhões em investimentos em energias renováveis em dez anos.
O objetivo da política é criar um plano para estimular a economia verde, além de manter o debate com a sociedade e setores da economia sobre o tema.
A nova política cria laços com a Política Nacional de Mudança do Clima e o Plano de Transformação Ecológica. A resolução cria duas frentes, o FONTE (Fórum Nacional de Transição Energética) e o PLANTE (Plano Nacional de Transição Energética).
O FONTE será um fórum participativo, reunirá representantes da sociedade civil, do setor produtivo e entes federais. O grupo apresentará recomendações ao CNPE.
Já o PLANTE será um plano de ação no âmbito da política energética com inter-relação com outras políticas governamentais como o PAC, o Plano Clima, a Nova Indústria Brasil e o Pacto pela Transformação Ecológica.
Este último será elaborado em dois eixos: abordagem setorial, que contemplará setores industriais, transportes, elétrico, mineral e petróleo e gás; e a abordagem transversal, que focará em marcos legais e regulatórios, combate à pobreza energética e ambiente atrativo para investimentos.
Para isso, o MME (Ministério de Minas e Energia ) contará com o apoio da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), da IEA (Agência Internacional de Energia), do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
“É energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde”, comentou o ministro Alexandre Silveira, que estava presente no lançamento, que também contou com a participação do presidente da república.
“É o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis. É agregação de valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável, é oportunidade para impulsionar o uso do nosso conteúdo local”, finalizou o ministro.
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