O Santander finalizou a instalação do maior parque solar urbano do Estado de São Paulo, na zona sul da capital paulista, segundo registros do Siga (Sistema de Informações de Geração), da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O empreendimento possui mais de 3 mil metros quadrados de painéis fotovoltaicos e servirá para abastecer as duas únicas unidades administrativas da empresa que ainda não operavam por meio da geração de energias renováveis.
O processo de instalação do parque solar durou cerca de cinco meses e a capacidade de geração é de mais de 1 MW em momentos de pico. Já a produção anual média é de 1.500 MWh, o equivalente a 15,5% do consumo anual de energia de todo o banco.
Os demais 84,5% provêm de fontes de energia renovável adquiridas no mercado livre, como PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), eólicas e aterros sanitários.
“Esperamos consumir apenas energia renovável também na totalidade de nossas lojas até o fim deste ano, antecipando uma meta prevista para 2025”, disse Ede Viani, vice-presidente executivo de tecnologia e operações do Santander Brasil.
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Desde 2015, o Santander reduziu em 25% o consumo de energia e em 79% o consumo de água, o que já colaborou para uma redução de 33% no volume de emissões de gases de efeito estufa em sua atividade.
Recentemente, o banco eliminou o uso desnecessário de plásticos de uso único nos escritórios e edifícios corporativos. No ano passado, a empresa também lançou o CDC Solar, uma linha de crédito para o financiamento de painéis fotovoltaicos, e também financiou cerca de 2,3 mil projetos fotovoltaicos no país.