O presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, se comprometeu a investir R$ 30 milhões em uma planta piloto de hidrogênio verde em Brasília. A Neoenergia, subsidiária da espanhola Iberdrola, será responsável pela construção do empreendimento, com previsão de inauguração em 2025. A futura usina de hidrogênio verde produzirá o gás renovável para o abastecimento de veículos como ônibus e carros, e funcionará com a energia de uma usina fotovoltaica de 150 MWp.
O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que esteve na segunda-feira (24/6) na Espanha para se encontrar com Galán e conhecer a usina de Puertollano, destinada à produção de fertilizantes nitrogenados.
“Essa visita foi muito importante pois além de conhecer o funcionamento da usina de hidrogênio aqui na Espanha, também garanti com o presidente executivo global da Iberdrola, Ignacio Galán, R$ 30 milhões para o projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) pioneiro da planta de H2V que será inaugurada em Brasília. O hidrogênio vai ser um grande diferencial para o país de desenvolver e se destacar nessa produção”, disse o ministro.
Segundo o ministério, a usina de Puertollano, que está em funcionamento desde 2022, é a maior deste tipo na Europa, composta por um parque solar fotovoltaico de 100 MW, um conjunto de baterias de íon-lítio com uma capacidade de armazenamento de 20 MWh e um sistema de produção de hidrogênio verde por meio de eletrólise de 20 MW. Tudo é feito a partir de fontes 100% renováveis.
Além de se encontrar com Ignacio Galán, o ministro também esteve com o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui. A Neoenergia conta com cinco acordos de cooperação com governos e empresas para projetos de hidrogênio verde de baixo carbono no Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
“Com os investimentos em hidrogênio verde, associados aos investimentos das linhas de transmissão, já conseguimos garantir junto à Neoenergia mais de R$ 25 bilhões investidos que vão trazer cada vez mais desenvolvimento, emprego e renda e ajudar a consolidar o Brasil como líder mundial da Transição energética”, finalizou Alexandre Silveira.
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