LONGi entrega 477 MW de módulos Hi-MO 4 para Sol do Sertão

O projeto possui área de mais de 700 hectares e está localizado em Oliveira dos Brejinhos (BA)
LONGi entrega 477 MW de módulos Hi-MO 4 para Sol do Sertão

A fabricante LONGi finalizou a entrega de 477 MW de painéis Hi-MO 4 para o complexo fotovoltaico Sol do Sertão. A planta da Essentia Energia, do grupo Pátria Investimentos, foi conectada à rede elétrica nacional e entrou em operação em 19 de julho de 2021. 

O projeto conta com uma área de mais de 700 hectares e está localizado em Oliveira dos Brejinhos (BA), município a cerca de 600 km da capital do estado. 

Ao todo são 1.075.200 de módulos Hi-MO 4 de alta eficiência implantados na planta. Além disso, a usina conta com mais de cem inversores Sungrow e possui rastreadores da STI Norland. Durante a construção da usina, foram criadas aproximadamente 1,5 mil oportunidades de emprego direto para os habitantes da cidade.

“A LONGi está muito satisfeita com a parceria com a Essentia Energia para desenvolver projetos solares no Brasil”, comentou Dennis She, vice-presidente sênior da LONGi Solar. “O comissionamento da usina solar contribui não apenas para a recuperação da economia e do emprego local, mas também para o desenvolvimento de energias renováveis ​​no Brasil e na América Latina”, acrescentou. 

Segundo a fabricante, em comparação com uma usina solar policristalina convencional, os painéis solares monocristalinos LONGi Hi-MO4 economizarão cerca de 0,2 yuan a cada watt (R$ 0,16 a cada watt) em custos de BOS que, quando combinados com as vantagens duplas de ganho de geração de energia e atenuação média anual de menos de 0,55%, reduz o LCOE e aumenta o ROI para o proprietário do projeto.

Particularidade do projeto

A região onde a usina está localizada chega a registrar temperaturas acima de 40 °C. Segundo Ricardo Alonso, diretor de Engenharia da Sungrow, os inversores fornecidos pela empresa para este projeto atendem a necessidade do projeto, que é de produzir a mesma energia em elevadas temperaturas, devido à sua tecnologia de refrigeração. 

“Nossos inversores podem trabalhar em condições severas sem perda de produtividade, produzindo a mesma energia em elevadas temperaturas como 45 °C”, esclarece o engenheiro. Alonso ainda destaca que esta especificidade do equipamento garante o retorno do investimento sem perda na rentabilidade do projeto.

“Os equipamentos quando dimensionados, são pensados para o deserto ou regiões completamente isoladas. Ter um produto que resiste aos mais diversos ambientes a longo prazo resulta em ganhos aos investidores devido ao baixo custo com manutenção”, conclui.

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Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

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