Segundo artigo publicado pela IEA (Agência Internacional de Energia), a igualdade de gênero está ganhando atenção na academia e na sociedade no setor de energia.
Entretanto, ainda existem claras diferenças de gênero relacionadas à participação em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de energia limpa na academia e na indústria, bem como na natureza das atividades realizadas.
Estatísticas levantadas recentemente apontam que mulheres representavam cerca de 35% da força de trabalho no setor renovável em 2016. Isso é maior do que no setor tradicional de energia (IRENA, Agência Internacional de Energias Renováveis, 2016).
Mulheres representam mais de 50% dos cursos universitários nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Aos poucos a lacuna de gênero em cargos técnicos e de pesquisa vai diminuindo.
Atualmente, ela pode ser explicada pela baixa representação de estudantes do sexo feminino em disciplinas relacionadas a ciência, engenharia e tecnologia – mulheres representam mais de 50% dos cursos universitários nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), mas apenas 30% em ciência e tecnologia (OCDE, 2008).
Outros fatores identificados são: estereótipos de gênero, equilíbrio entre trabalho e família e programas insuficientes de promoção de carreira e orientação (EIGE, 2012). Mais dados precisam ser coletados para avaliar as ligações entre a diversidade de gêneros na ciência, na pesquisa e no setor corporativo, e a taxa de progresso para tecnologias de energia limpa.