O Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro (RJ), é um exemplo de como a humanidade poderá viver e se moldar nos próximos anos de forma sustentável.
O prédio conta com a fonte fotovoltaica para gerar energia elétrica para suprir parte do consumo do museu. Sua cobertura conta com painéis solares com trackers, que fazem com que os módulos se movimentem conforme a trajetória do Sol ao decorrer do dia, potencializando a captação de energia.
Ao total, são 5.492 módulos em 48 conjuntos de asas móveis instaladas na cobertura metálica do museu somando 181,2 kWp. O sistema é capaz de suprir 9% do consumo energético do prédio.
Segundo os administradores do museu,, como o projeto persegue a eficiência energética, sistemas de climatização e iluminação de baixo consumo, além de bombas e motores de alta eficiência, possibilitarão também uma economia de até 50%, em comparação com edificações convencionais.
O Museu do Amanhã funciona de quinta a domingo, das 10h às 16h. Para mais informações sobre valores e exposições clique aqui.
Conquistas sustentáveis do Museu do Amanhã
O museu foi inaugurado em 2015 e, seis meses após a sua inauguração, se tornou o primeiro do país a receber o selo de Ouro na certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design – Liderança em Energia e Projeto Ambiental).
Para a conquista do selo de Ouro, o projeto foi avaliado pelas categorias:
- uso racional da água;
- espaços sustentáveis;
- qualidade dos ambientes internos da edificação;
- inovação e tecnologia;
- atendimento a necessidades locais;
- redução, reutilização e reciclagem de materiais e recursos;
- eficiência energética.
Em 2017, o Museu do Amanhã recebeu o prêmio internacional MIPIM (Le Marché International des Professionnels de L’immobilier – Mercado internacional de profissionais imobiliários) na categoria “Construção Verde Mais Inovadora” pela tecnologia empregada na captação de energia solar e pelo uso de águas geladas do fundo da Baía de Guanabara no sistema de ar condicionado.