O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) ampliou os limites de exportação de energia do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste e o Norte dos atuais 8 GW para 10,8 GW. Os novos parâmetros passaram a valer na noite da última quarta-feira (27).
Segundo o Operador, após a ocorrência de 15 de agosto, os limites de exportação deste subsistema estavam reduzidos, dentro de uma política operativa conservadora que visou assegurar o equilíbrio do SIN (Sistema Interligado Nacional) até que as causas para a perturbação fossem identificadas. A adoção desses parâmetros mais restritos era uma prerrogativa do ONS, prevista em Procedimentos de Rede.
“Num primeiro momento, o fluxo de energia Nordeste-Sudeste/Centro-Oeste (FNESE) estava restrito a montantes iguais ou menores que 5 GW e agora podem ser iguais ou menores que 6 GW. No Fluxo Nordeste-Norte (FNEN), o patamar máximo era 3 GW e agora está em 4,8 GW”, informou o ONS.
Ainda segundo o Operador, os novos limites ainda são inferiores aos praticados nos períodos anteriores a 15 de agosto. A recomposição total desses limites está atrelada à conclusão das recomendações apontadas pelo ONS para aprimorar o desempenho das usinas, conforme descrito na minuta do RAPv(Relatório de Análise da Perturbação).
A revisão dos limites de intercâmbio foi possível após novos estudos utilizando uma nova base de dados provisória para estudos de estabilidade.
O ONS pontuou que o objetivo foi estabelecer uma referência alinhada ao desempenho observado das usinas durante a perturbação, uma vez que a causa raiz da intercorrência foi a inconsistência nos dados fornecidos pelos agentes e aqueles aferidos no momento da interrupção.
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