No dia em que é celebra Dia Mundial da Energia, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) tornou público que a demanda por energia elétrica entre os meses de janeiro e abril foi atendida majoritariamente pelas fontes limpas e renováveis, como hidráulica, eólica e solar.
A produção dessas fontes respondeu por 91,4%, em média, da energia elétrica distribuída no SIN (Sistema Interligado Nacional). O resultado foi superior à mediana do mesmo período de 2022 (87,8%).
“Os números atestam que o Brasil tem uma capacidade elevada de geração de energia limpa, se comparado com outros países. O sistema elétrico brasileiro já é sustentado por fontes renováveis que também oferecem segurança energética, isto é, conseguem atender plenamente às demandas de carga e potência”, publicou o órgão em nota à imprensa.
O percentual por fonte indica que, entre os meses de janeiro a abril, foi, em média, de 77,2% para a geração hidráulica, 11,5% para eólica e 2,7% para a geração solar.
“Os resultados são reflexo não só do bom aproveitamento de recursos, como também da ampliação do número de usinas, o crescimento das fontes renováveis, notadamente eólica e solar, assim como os bons resultados de Energia Armazenada (EAR) aferidos no período úmido de 2022/2023”.
Energia Armazenada
Em abril de 2023, a EAR (Energia Armazenada), ou seja, a capacidade de gerar eletricidade pela força das águas, no Sudeste/Centro-Oeste registrou 86,2%, o melhor resultado para o mês de abril desde 2011 (87,8%). O avanço ante abril de 2022 foi de 19,7 p.p. (66,5%).
As indicações de EAR no Sudeste/Centro-Oeste para o final de outubro de 2023 estão entre 73,4%, no cenário inferior, e 88%, no superior. Mesmo que se confirme a estimativa mais baixa, será a melhor EAR para o subsistema ao final do mês de outubro em toda a série histórica, iniciada em 2000.
O SIN apresenta uma projeção similar, com a possibilidade de atingimento do patamar mais alto de EAR ao final de outubro do histórico, com as perspectivas variando entre 70,4% e 81,6%.
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